Comitê de Defesa da Revolução Agrária

Comitê de Defesa da Revolução Agrária
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8 de jan. de 2010

Aumenta o número de acidentes em locais de trabalho!


De acordo com um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de seis mil pessoas morrem por dia em consequência de acidentes e doenças ligados ao trabalho. Por ano são contabilizados 270 milhões de acidentes de trabalho não fatais e 160 milhões de casos novos de doenças profissionais.As circunstâncias da crise podem aumentar ainda mais risco de acidentes em locais de trabalho este ano.

Quais são os reais motivos para os acidentes em locais de trabalho?
Uma eventual quebra no investimento na prevenção e na segurança e  a deficiente formação de "alguns trabalhadores contratados menos qualificados ou com algum stress por verem os seus empregos em crise.A explosão do número doenças e acidentes são explicados pela globalização capitalista, que introduziu a reestruturação produtiva e a automatização das linhas de produção.Mas a atual crise econômica vai agravar ainda mais os casos de doenças e acidentes de trabalho.Depois das 4270 demissões, o ritmo de trabalho aumentou na produção e os operários que ficaram tem que produzir pelos outros que foram demitidos. Além de padecerem de doenças comuns e enfrentarem o caos da saúde pública, os trabalhadores enfrentam também as doenças originadas pela super-exploração imposta pelos patrões. As doenças do trabalho são conseqüências da globalização capitalista que introduziu a chamada reestruturação produtiva, com novas formas de gerenciamento da produção e o incremento dos ritmos de trabalho com a incorporação da automatização das linhas de produção.Hoje vivemos sob os efeitos da aplicação desse modelo.  
 A propriedade privada dos meios de produção é a raíz de todo o mal!

A globalização também trouxe as privatizações e com ele o desmonte do Estado e o início da desregulamentação dos direitos dos trabalhadores.O desmonte significou o sucateamento dos órgãos de controle do Ministério do Trabalho, como por exemplo as Delegacias regionais do Trabalho (DRTs) e a Fundacentro.A fiscalização é débil e muitas vezes não há estrutura para sequer visitar uma fábrica.A atual crise econômica vai agravar ainda mais os casos de doenças e acidentes de trabalho. Para recuperar suas taxas de lucros, os empresários aumentam ainda mais a exploração dos trabalhadores.Enquanto o governo entregava bilhões para os patrões, as grandes empresas não paravam de demitir.Aos que continuam trabalhando, foi imposto um forte arrocho salarial e um ritmo alucinado de trabalho para suprir as tarefas dos que foram demitidos.