Comitê de Defesa da Revolução Agrária

Comitê de Defesa da Revolução Agrária
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25 de fev. de 2010

O estudo da luta de classes comprova o aumento das desigualdades sociais no sistema capitalista.

A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.As desigualdades são vistas como coisas absolutamente  normais, como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.Como já vimos no capitalismo, quem tem condições para a dominação  e a apropriação, são os proprietários dos meios de produção, que  trabalha para estes são os operários, pois bem esses elementos são os principais denominadores de desigualdade social . Essas desigualdades não são somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o trabalhador, não tem direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto.A dominação das classes dominantes, (burgueses e latifundiarios)  sobre a camada social mais pobre ( massas populares, os operários,  os camponeses sem-terra ou com pouca terra) não é só economica, mas também politica e moral.As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários.A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.